Sobre o
autor sabe-se que nasceu em 1916, no dia 28 de Janeiro e veio a falecer em 1996
no dia 1 de Março. Escreveu vinte e um romances, nove diários a que deu o tíulo
de Conta-Corrente.
Sobre o
livro, edita no ano de 1953, é um verdadeiro marco da literatura portuguesa
juntamente com Aparição, ele também de Vergílio Ferreira.
A Manhã
Submersa, o romance do autor que mais tenho em estima, é um verdadeiro
testemunho de um ser existencialista. Ora se Vergílio Ferreira recebeu dois
rótulos (cai sempre mal num escritor): Neo-Realismo e Existencialismo. No
entanto todo ele é existencialista. Acumulam-se um jogo de perguntas,
incertezas e breves recaídas do ser ou não ser neste romance. Na Manhã
Submersa, entretemo-nos com um jovem, estudante num seminário, que está a
reconsiderar se deve seguir a carreira de padre ou não. Este jovem personagem
vai crescendo. Entretém-se com os jogos á imagem de um adulto e confraterniza
com a resposta final, logo no fim do romance.
Apesar de
um texto simples que escrevi aqui, quero pronunciar positivamente que este
romance vale mesmo a pena ser lido, relido e guardado na estante com carinho.
Um livro de certa forma biográfico e criativo na estrutura básica de como
escrever uma boa história.
Recomendo
urgentemente.
Recebeu
uma adaptação no cinema, sob a realização de Lauro António em 1980.
"Um
autor fixa um tema. Mas esse tema, revelando, como revela, um interesse, revela
sobretudo que foi só em torno dele que o artista pôde realizar-se como tal."
— Vergílio
Ferreira
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